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Caiado para Lula: "ou nós vamos enfrentar o crime no país pra valer ou o crime vai tomar"

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    mais jaboatao
  • 6 de nov.
  • 3 min de leitura

Para o governador, a legislação penal e a legislação penitenciária deveriam constar na Proposta de Emenda à Constituição

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Foto: Júnior Guimarães


O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, destacou que o governo federal deveria observar casos de sucesso no combate à criminalidade para que o modelo pudesse ser replicado em outros territórios, e citou o exemplo de Goiás, que registrou queda significativa nos índices de criminalidade no comparativo de 2018 a 2024


Para o governador, a legislação penal e a legislação penitenciária deveriam constar na Proposta de Emenda à Constituição.


“Precisamos encarar esse assunto com a seriedade que ele merece. Temos de tomar consciência de que, ou nós vamos enfrentar o crime no país para valer, ou então o crime vai tomar conta dos estados e do país”, disse.


“Precisamos ter muita humildade para buscar experiências práticas que realmente funcionem para o combate ao crime”.


Caiado frisou ainda que cada estado possui peculiaridades em relação à segurança pública e que o governo federal e o Congresso Nacional têm de servir como um ponto de apoio aos entes federados, e não ditar regras para atuação.


Segundo o gestor, ocorre uma “inversão completa que não dá para aceitar”, tendo em vista que a PEC sobrepõe a legislação dos estados.


“Não é uma regra única que vai decidir o que será o melhor para todos os estados da federação. Esse engessamento não vai dar certo”, sublinhou.


Caiado defendeu que a União e o Congresso Nacional deveriam aprimorar a legislação para dar mais liberdade aos estados para atuarem na segurança pública.


Durante sua fala, Caiado pontuou também a necessidade de o governo federal realizar uma política internacional visando o combate ao tráfico de drogas com os países que fazem fronteira com o Brasil, além da demanda de instalação de satélites que possam avaliar os limites do país.


Comentou ainda sobre a crescente atuação de facções criminosas no Brasil, que estão utilizando empresas nas áreas de saúde e limpeza urbana, além de postos de combustíveis e usinas de álcool e açúcar, para lavar dinheiro.


“Eles estão avançando até mesmo no Poder Judiciário, Ministério Público, nas polícias e nos partidos políticos”, frisou.


Segurança em Goiás

Caiado destacou que, desde o início de seu governo, a prioridade sempre foi a segurança pública, com investimentos massivos em estrutura, pessoal, armamentos, viaturas e capacitação.


“Se um estado não tem segurança pública, não tem governabilidade, não existe estado democrático de direito e não tem cidadania”, reforçou, ao citar a alta qualificação dos batalhões especializados do estado e o trabalho de inteligência e cooperação entre diferentes forças.


“Temos um altíssimo poder combativo, mais de mil homens na área da inteligência. Convivemos harmonicamente e com ações interligadas e integradas com as polícias Federal e Rodoviária Federal”, comentou.


O governador destacou ainda que o governo federal deveria observar casos de sucesso no combate à criminalidade para que o modelo pudesse ser replicado em outros territórios, e citou o exemplo de Goiás, que registrou queda significativa nos índices de criminalidade no comparativo entre 2018 e 2024.


É o caso dos roubos a veículos, que apresentou redução de 93,18% no período, fato que Caiado atribui à atuação firme das forças de segurança goianas.


“Quando colocamos regras nas penitenciárias de Goiás, o crime acabou. Não existe mais o escritório do crime lá dentro”, enalteceu.



Segundo o presidente Lula, “o crime organizado está envolvido em todos os setores da sociedade, inclusive a nível internacional”. Ele reforça que a discussão da PEC busca uma proposta definitiva no combate a esse tipo de crime.


Reunião

Durante a reunião, realizada no Palácio do Planalto, o presidente Lula destacou que a PEC não poderia ser enviada ao Congresso Nacional antes de ser debatida com governadores e representantes dos poderes Judiciário, Legislativo e Executivo, tanto da União, quanto de estados e municípios.


Segundo Lula, “o crime organizado é uma organização criminosa que está envolvida em todos os setores da sociedade, inclusive a nível internacional”.


“Estamos dispostos a discutir a PEC para que possamos apresentar uma proposta definitiva para o combate a esse tipo de crime”, explicou o presidente.


O ministro Lewandowski apresentou a governadores e vice-governadores o projeto de mudanças no regime de segurança pública do país.


Participaram também ministros de estado, prefeitos, secretários de segurança pública e representantes de órgãos brasileiros, como o Superior Tribunal de Justiça, Controladoria Geral da República, Ministério Público Federal, Suprema Corte, entre outros.

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