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Professores do Recife decretam estado de greve após proposta de reajuste de 1,5% da Prefeitura

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    mais jaboatao
  • 10 de abr.
  • 2 min de leitura

O movimento, articulado pelo Sindicato dos Professores da Rede Municipal do Recife (Simpere), classificou a oferta da Prefeitura como "inaceitável" e "uma afronta ao magistério"

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Do Jornal do Commercio

Foto: Filipe Gondim / Simpere


Em assembleia realizada nesta quinta-feira, no Pátio da Prefeitura do Recife, os professores da capital pernambucana decretaram, por unanimidade, estado de greve, em resposta à proposta de reajuste salarial de apenas 1,5%, apresentada pela gestão do prefeito João Campos (PSB).


O movimento, articulado pelo Sindicato dos Professores da Rede Municipal do Recife (Simpere), classificou a oferta da Prefeitura como "inaceitável" e "uma afronta ao magistério". Além do reajuste, a proposta inclui R$ 1 de aumento no tíquete-alimentação, o que também gerou críticas entre os educadores.


"O que foi apresentado é vergonhoso. Estamos falando de uma lei federal que garante 6,27% de reajuste. A gestão João Campos tem dinheiro, mas escolhe não investir em quem garante o direito à educação", afirmou Jaqueline Dornelas, da coordenação do Simpere.


A decisão da assembleia foi tomada enquanto representantes da categoria ainda participavam de uma mesa de negociação com a Prefeitura.


Segundo o sindicato, a proposta está muito abaixo do índice de 6,27% previsto na Lei Federal nº 11.738/2008, que determina o Piso Salarial Profissional Nacional do Magistério, com impacto em toda a carreira e pagamento retroativo a janeiro.


Além das reivindicações financeiras, o Simpere também denuncia as condições precárias de trabalho nas escolas municipais.


Entre os principais problemas apontados estão a falta de auxiliares em sala de aula para estudantes com deficiência e a ausência de infraestrutura adequada para o funcionamento das unidades escolares.


"O estado de greve é uma resposta contundente da categoria à negligência da Prefeitura. Seguiremos mobilizadas e nas ruas até que a valorização da educação pública seja uma prioridade de fato", declarou Anna Davi, também da coordenação do sindicato.


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