top of page

Daniel Coelho projeta candidatura à Câmara em 2026 e critica oposição a Raquel

  • Foto do escritor: mais jaboatao
    mais jaboatao
  • 10 de ago.
  • 4 min de leitura

Segundo o secretário, a governadora Raquel Lyra, que também é presidente estadual do PSD, está conduzindo as articulações políticas em Pernambuco para o ano que vem, conversando com prefeitos e ex-prefeitos que devem disputar vagas federais

ree

Do Jornal Commercio

Foto: Artur Borba / JC Imagem


O ex-deputado federal e secretário estadual de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Fernando de Noronha, Daniel Coelho (PSD), confirmou que pretende disputar uma vaga na Câmara dos Deputados na eleição de 2026, mas condicionou a decisão à aprovação do partido. "Serei candidato a deputado federal se o partido aprovar”, declarou Daniel em entrevista ao videocast Cena Política, do JC Play, nesta sexta-feira (8).


Segundo o secretário, a governadora Raquel Lyra, que também é presidente estadual do PSD, está conduzindo as articulações políticas em Pernambuco para o ano que vem, conversando com prefeitos e ex-prefeitos que devem disputar vagas federais. O partido acumula pelo menos 70 gestores no estado.


"A primeira base é com os ex-prefeitos que pretendem disputar a eleição para buscar uma cadeira na Câmara Federal ou manter uma liderança regional. A expectativa é de que a gente tenha pelo menos quatro deputados federais dentro do PSD. A gente tem o ministro André de Paula, o ex-prefeito Lupércio que está se movimentando como pré-candidato”, citou.


Segundo ele, há também deputados estaduais aguardando a janela partidária para migrar para a base governista. Daniel mencionou nominalmente Débora Almeida e Izaías Régis (ambos do PSDB), além de parlamentares de outros partidos, inclusive do PSB. “Pode acontecer de ir para o PSD, para o Podemos, para o PP, que é outro partido aliado, do Solidariedade", disse.


O secretário fez críticas duras à situação do partido presidido pelo prefeito do Recife, João Campos, a nível nacional. “O PSB é um partido que está indo para o caminho do fim no ponto de vista nacional. Apesar de ter uma força grande em Pernambuco, nacionalmente o partido praticamente acabou. Você tem Tábata em São Paulo e Pernambuco. Com essa regra de fim de coligações, não consigo enxergar o PSB fazendo bancada federal na próxima eleição".


Eleição diferente da municipal de 2024

Daniel Coelho também avaliou que a eleição de 2026 será diferente do pleito de 2024, em que disputou a prefeitura do Recife e foi derrotado por João Campos (PSB). Ele projeta uma disputa marcada pela comparação direta entre o governo atual, de Raquel Lyra, e as gestões anteriores, do PSB.


"A eleição para governador tem o estado como um todo, as pessoas entendem a necessidade da seriedade de quem governa. A responsabilidade é muito grande”, disse o secretário.


Ele lembrou que, durante a última campanha eleitoral, ainda na disputa municipal no Recife, seu grupo político passou a expor problemas estruturais da capital. "A gente começou naquele momento um processo de mostrar o Recife de verdade. De lá para cá, a gente tem uma oposição mais ativa, mas nós que demos os argumentos na campanha. A gente plantou as sementes ali, os problemas dos bairros, uma farsa na política dos morros. A cada mês que passa esses argumentos ficam mais maduros”, pontuou.


Segundo Daniel, há "uma distância muito grande entre a aprovação que o prefeito demonstrava no ano passado e o mundo concreto de hoje” e que, na disputa estadual, o eleitor fará um juízo de valor sobre os resultados da atual gestão.


"O comparativo que terá que ser feito é do que o PSB fez governando e o que Raquel vem fazendo. O comparativo é sempre com o governante, como Raquel recebeu Pernambuco e como ela vai entregar depois de quatro anos. A gente sabe que Pernambuco continua tendo problemas, mas se você for comparar qualquer área do governo como estava no dia em que ela chegou e o que ela vai entregar, vai perceber que houve um avanço".


Críticas à oposição na Alepe

Líder da pasta responsável pela gestão do arquipélago de Fernando de Noronha — que teve a indicação do administrador geral da ilha represada na Assembleia Legislativa por quatro meses — Daniel, que liderou a oposição na Alepe durante o governo Eduardo Campos, criticou o comportamento dos adversários na legislatura atual.


"Nunca fizemos uma obstrução a votação de administrador de Fernando de Noronha ou qualquer equipamento do Estado. Isso não é palco de disputa política. Pauta de disputa política é discutir educação, saúde. Mas obstruir empréstimo, nomeação para administrador da ilha, você está querendo prejudicar a população para poder ter ganhos políticos. Eu acho lamentável esse movimento".


Ele disse enxergar um viés pessoal nas críticas à governadora e questionou a união de forças ideologicamente opostas na CPI que investiga gastos com publicidade, aprovada no Legislativo na última segunda-feira (4).


"Você tem de mãos dadas o PSOL e os bolsonaristas. Não sei como eles explicam isso para a base. Como o PSOL explica que a sua líder [Dani Portela] está de mãos dadas com o deputado Abimael [Santos], com Joel [da Harpa], com [Alberto] Feitosa. Também não sei como Feitosa explica essa aliança com Sileno Guedes, com Gleide Ângelo. Não sei por que esse ódio tão grande com a governadora para unir deputados que vivem se xingando dentro do plenário", disparou.


Ele reforçou que a investigação deve ser feita, mas questionou o foco restrito ao governo estadual. "Publicidade da prefeitura não é questionada, é só a do governo do Estado… vamos investigar, mas será que também não tem que investigar os municípios, o governo federal? A governadora deixou claro que não tem medo, que respeita a oposição, mas não vai se acovardar", acrescentou.


Ações da Secretaria de Meio Ambiente

Além das questões políticas, o secretário destacou ações de sua pasta. Entre elas, a formatação da Secretaria-Executiva da Causa Animal; o programa “Plantar Juntos”, voltado ao plantio de mudas e à educação ambiental; e um programa de reciclagem que remunera integrantes de cooperativas de catadores do estado.


Ele também citou os desafios de gestão em Fernando de Noronha, que incluem conciliar preservação ambiental, turismo sustentável e qualidade de vida para os moradores.

Comentários


MAIS JABOATÃO • Os principais fatos e notícias de Jaboatão dos Guararapes com credibilidade e imparcialidade.

Receba nossas atualizações

Obrigado pelo envio!

  • Ícone do Facebook Branco
  • Ícone do Twitter Branco

© 2023 • Todo os direitos reservados.

bottom of page