Gangue do Mangue representa Jaboatão no novo movimento cultural do Mangrovian Beat
- mais jaboatao
- 13 de nov.
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Cada obra aprofunda a proposta estética e conceitual do grupo, criando uma ponte entre o passado do manguebeat e o presente do Mangrovian Beat — movimento idealizado pela Gangue como uma evolução do som que transformou Pernambuco nos anos 1990

Foto: Divulgação
A música que nasce da lama e ecoa pelo asfalto volta a pulsar em Jaboatão dos Guararapes. A Gangue do Mangue, banda que une crítica social, poesia e ritmos nordestinos com batidas eletrônicas, vem se destacando como uma das principais vozes da nova geração inspirada pelo legado do manguebeat pernambucano.
Formada por artistas de diferentes origens e personagens que misturam realidade e fábula, o grupo é liderado pelo Mestre dos Mangues, símbolo da sabedoria popular e da força das marés. Ao seu lado estão Carcará (voz e percussão), Zeca Maré (teclado e sintetizadores), Seu Veneno (guitarra solo), Cascudo Elétrico (guitarra base), Clandestino (baixo elétrico) e Palafita (bateria). Juntos, eles formam uma sonoridade visceral que vai do maracatu ao rock, atravessando o rap, o funk, o baião e a música eletrônica.
A banda já lançou três EPs: Crime Sonoro na Lama (2024), Oração pro Lodo Secar (2024) e O Som do que Não se Pode Ver (2025). Cada obra aprofunda a proposta estética e conceitual do grupo, criando uma ponte entre o passado do manguebeat e o presente do Mangrovian Beat — movimento idealizado pela Gangue como uma evolução do som que transformou Pernambuco nos anos 1990.
Mais do que música, a Gangue do Mangue representa um movimento cultural de pertencimento e renovação. Do palco às ruas e palafitas, o grupo convida o público a refletir sobre o meio ambiente, as desigualdades e a potência da arte que nasce das margens.
No dia 29 de novembro, a banda leva toda essa energia ao Garanhuns Moto Fest 2025, evento que acontece nos dias 28 e 29 de novembro, em Garanhuns – PE. O festival contará com área de camping, almoço 0800 e shows de diversas bandas de rock locais. A Gangue do Mangue será a atração de encerramento, fechando o evento com chave de ouro e levando o som do Mangrovian Beat para o agreste pernambucano.
De Jaboatão para o mundo, a Gangue do Mangue reafirma que o som continua vivo — e que da lama e das palafitas ainda brota a força que move a cultura pernambucana.








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