Pedro Campos explica voto na PEC da Blindagem e anuncia ação no STF para anular votação
- mais jaboatao
- 18 de set.
- 2 min de leitura
Em um vídeo, o parlamentar afirmou ter recebido “milhares de mensagens” de eleitores questionando seu voto e declarou que decidiu se pronunciar “de maneira simples e direta” para prestar contas à população

Do Blog Ponto de Vista
Foto: Divulgação
O deputado federal Pedro Campos (PSB-PE) usou as redes sociais, nesta quarta-feira (18), para explicar sua posição sobre a chamada PEC da Blindagem. Em um vídeo, o parlamentar afirmou ter recebido “milhares de mensagens” de eleitores questionando seu voto e declarou que decidiu se pronunciar “de maneira simples e direta” para prestar contas à população.
Segundo Pedro Campos, a proposta apresentada por partidos do Centrão tramitou no Congresso com “várias versões diferentes” e carregava riscos de “aumentar a presença de bandidos dentro da política” e de viabilizar “uma aliança entre o centro e o PL para fazer avançar a anistia”. O deputado relatou que o campo progressista se dividiu entre duas estratégias: rejeitar integralmente a PEC e arriscar a aprovação da anistia, ou negociar para retirar os principais pontos polêmicos.
O parlamentar destacou que, como líder da bancada, optou pela segunda alternativa, buscando eliminar trechos considerados “absurdos”, como a necessidade de autorização para a Polícia Federal investigar parlamentares ou realizar buscas e apreensões. “Caminhávamos para derrotar a anistia”, afirmou.
Ele explicou que votou pelo adiamento da discussão, contra o voto secreto e contra o foro privilegiado para presidentes nacionais de partido. No entanto, reconheceu que a bancada se dividiu nos demais pontos e que o resultado final não correspondeu ao esperado. “Tem a humildade de reconhecer que não escolhemos o melhor caminho e saímos derrotados na votação da PEC e na votação da anistia”, declarou.
Pedro Campos também anunciou que ingressará com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal para tentar anular a votação e “a manobra que foi feita para a volta do voto secreto”. O deputado reforçou que seu mandato é guiado pela transparência e pelo compromisso com os eleitores. “Quero reforçar que todas as críticas que eu recebi são legítimas, até porque o meu compromisso é com o povo brasileiro”, disse.
Ele lembrou ainda que seu posicionamento no Congresso tem seguido essa linha em outras votações importantes, como quando apoiou a prisão de Chiquinho Brazão e a continuidade dos julgamentos de Alexandre Ramagem e do ex-presidente Jair Bolsonaro. “Nós vamos seguir assim: com humildade, coragem e fazendo política ouvindo as pessoas”, concluiu.








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