Renato Thiebaut tem pedidos negados pela Justiça Federal em desdobramento da Operação Articulata
- mais jaboatao
- 19 de mar.
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A decisão judicial, datada de 24 de fevereiro, manteve a denúncia no formato original, incluindo a referência à atuação de Thiebaut como tesoureiro

Foto: Divulgação
O ex-secretári de Projetos Estratégicos de Pernambuco, Renato Thiebaut, enfrentou dois reveses na Justiça Federal no Recife no âmbito da ação penal relacionada à Operação Articulata da Polícia Federal. O juiz Augusto Cesar de Carvalho Leal, da 13ª Vara, negou o pedido da defesa para alterar a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), que vincula Thiebaut à gestão de recursos da campanha de João Campos (PSB) à Prefeitura do Recife em 2020. Segundo o MPF, Thiebaut teria atuado como tesoureiro da campanha.
A decisão judicial, datada de 24 de fevereiro, manteve a denúncia no formato original, incluindo a referência à atuação de Thiebaut como tesoureiro. Além disso, o pedido de sigilo sobre as peças processuais também foi negado. O juiz destacou que, após o término das eleições municipais, não há justificativa para manter o sigilo, reforçando o princípio da transparência democrática no sistema judicial penal.
Em parecer anterior à decisão, O MPF classificou o pedido da defesa como "absolutamente descabido". O procurador da República, Claudio Henrique Cavalcante Machado Dias, argumentou que não há base legal para alterar a denúncia ou exigir uma errata. Ele reforçou que o processo penal segue o princípio acusatório sendo o MPF o responsável pela formulação das denúncias.
Renato Thiebaut é réu por corrupção passiva em uma ação que investiga indícios de troca de benefícios pessoais relacionados à contratação de obras do Gabinete de Projetos Estratégicos do governo.
Conforme o site jamildo.com foi informado, a denúncia foi aceita em 2024 e o processo segue em tramitação, ainda sem julgamento, mas acompanhado de perto pela oposição aos socialistas e ao PSB.
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