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União Progressista tem tamanho para apresentar candidato ao governo, diz Eduardo da Fonte

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    mais jaboatao
  • 19 de out.
  • 3 min de leitura

Em entrevista à Rádio Folha, o congressista criticou o que chamou de antecipação das eleições de 2026

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Da Folha de Pernambuco


O deputado federal Eduardo da Fonte (PP) disse que a federação formada entre o União Brasil e o Progressistas tem autonomia para lançar candidato próprio ao governo de Pernambuco. Ainda de acordo com o congressista, as tratativas sobre eventuais apoios nas eleições estaduais serão definidas após discussões internas dentro das legendas, sem decisões unilaterais.


“A União Progressista tem tamanho, inclusive, para apresentar um candidato a governador do estado de Pernambuco. Mas nós vamos discutir isso internamente com muita responsabilidade. Eu não tenho dúvida de que, para onde a União Progressista for, com certeza nós iremos estar encaminhando para o estado de Pernambuco o próximo governador”, declarou em entrevista à Rádio Folha 96,7 FM.


Eduardo da Fonte criticou o que chamou de antecipação das eleições de 2026. A governadora Raquel Lyra (PSD) e o prefeito João Campos (PSB) são os prováveis candidatos ao Palácio do Campo das Princesas. Na avaliação do parlamentar, é um erro tentar antecipar o calendário eleitoral.


“A eleição é no próximo ano. Nós temos que ter cautela e responsabilidade para aguardarmos o calendário eleitoral, porque há uma euforia muito grande, onde todos já estão em campanha. Só se fala em campanha e isso traz um prejuízo muito grande para o estado de Pernambuco na área da economia, do desenvolvimento, das entregas e do trabalho que se precisa (fazer) para que o estado avance”, disse.


Senado


O deputado federal elogiou a relação com o senador Humberto Costa (PT), com quem se reuni, em Brasília, na última quarta-feira (15). Eduardo da Fonte, que também é tido como pré-candidato ao Senado, disse buscar um alinhamento com Humberto e não descartou lançar o nome dele pela Frente Popular.


“Nós temos uma relação de longos anos e é um político muito experiente, muito preparado e a gente conversou muito de política, do cenário e, claro, que vamos buscar tentar um alinhamento com ele. É um grande quadro da política pernambucana e a gente tem a obrigação de contribuir com Pernambuco. Hoje não é o momento de disputarmos espaço na política. É o momento de unirmos a política para entregar conquistas ao estado de Pernambuco. E é isso que a gente tem buscado fazer”, relatou.


Pesquisas eleitorais


Segundo Eduardo da Fonte, a eleição ainda não chegou ao cotidiano da população, o que não permite traçar eventual favoritismo dos candidatos ao governo. Na avaliação do deputado, o apoio da federação União Progressista dependerá da avaliação das administrações da governadora Raquel Lyra e do prefeito João Campos.


A eleição não está na ordem do dia das pessoas. (...) Se a gente voltar quatro anos atrás, ninguém imaginava e previa que o resultado da eleição de 2022 fosse Raquel Lyra governadora do estado. Então a gente tem que observar com muita cautela. Mas o que vai definir realmente o apoio da Federação União Progressista é o resultado da gestão dela (Raquel), o resultado da gestão dele (João) e os encaminhamentos que eles vão apresentar para os problemas do estado”, enfatizou.


Reeleição de Lula


O congressista também analisou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é favorito à reeleição em 2026 e relembrou que apoiou o chefe do Executivo Federal desde que entrou na política em 2006. Ainda de acordo com Eduardo da Fonte, a federação terá cautela no momento de definir seu apoio à Presidência da República, embora defenda que as legendas colaborem com a pauta econômica do governo federal.


“O presidente Lula é o maior presidente da nossa geração. Eu entrei na política em 2006 com o presidente Lula, apoiando o presidente Lula e apoiei o presidente Lula em todas as eleições que ele disputou. Então, a gente tem que hoje ter responsabilidade por isso e aguardar qual será o encaminhamento da nossa federação no próximo ano, mas nós temos a obrigação de trabalhar pelo Brasil, de colaborar com pautas importantes para a economia. E, volto a dizer, nesses últimos meses houveram erros e acertos”, disse.

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